És a brisa de todas as manhãs,
o vento que entra pelos cantos da casa,
o ombro onde posso repousar,
a estação em que almejo morar.
És a brisa de todas as manhãs.
Talvez os afazeres do dia não te permitam escutar
todos os poemas que falam da graça que te fez ficar.
Vives achando que és pouco enredo,
pouca saudade,
pouco encanto,
pouca força que faz outro alguém lutar por ti.
És a brisa da manhã.
Culpo a mim mesma por deixar escapar
essa verdade que tu não consegues encontrar.
Talvez estejas certo ao pensar que pouco és,
se pouco fossem os poemas que escrevo pensando em ti.
És a brisa da manhã…
E me fazes perceber o quanto sou pouco para ti.
Muito me dói,
muito tempo sem te ver,
sem querer te conhecer,
sem me permitir ser muito contigo.
Jonatielen Silva
0 comentários:
Postar um comentário