Me deixa recolher o melhor de mim que foi lançado ao chão com o intuito de renascer depois das suas "melhores intenções". Antes de não fazer questão, queria colar cada pedaço do meu coração, recitava poesias para mudar o meu querer, transformando os inícios de noites em razões para dançar canções pelas quais só ouvidos apaixonados podem ouvir e dançávamos, os nossos corpos parecia que sabia o seu ritmo bem antes de escutar tão nítido o som a me amar.
Aah... Era tão lindo antes de não fazer questão, como pode a minha alma esquecer sobre esse processo da ilusão? Estávamos tão saturados com o vão que a solidão causou no coração que ficou impossível dizer não. Estou em guerra e o meu adversário sou eu mesma, alimentando um museu com más recordações sobre intenções que não tiveram ações. No meio dos lamentos sobre as minhas intenções é sufocado o melhor de mim que não teve tempo de ser dado, longe de me querer que o meu “lindo” enfrente o monstro da desilusão. Que ame, encontre a reciprocidade, que encante que dance aquela canção. Quanto a mim? Vou tentar vencer o meu ser que busca te querer mesmo sem você fazer questão.
Autora: Jonatielen Silva e Silva
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