Se não for pra
ficar, não queria entrar, demorei muito para aprender a me amar. Já fui
protagonista de contos que arrancaram a minha essência, escondendo o que há de
mais bonito em mim, agora o meu medo é amar não se entregar, ignorar, ser
inimiga de paixões que irão arrancar sorrisos sinceros que irá sentir minha
falta nas noites geladas do inverno, almejando o dia do meu regresso.
Sou vítima de
amores que não quiseram ficar, minhas cicatrizes falam mais sobre mim, são
relatos de alguém que não sabia o verdadeiro valor da reciprocidade. Por
inúmeros motivos torno a dizer: Se não for pra ficar, não queria entrar,
demorei muito para aprender a me amar. Não sou aqueles enredos empoderados,
custo em dizer que as prosas fizeram parte das conotações que compõe a minha
história, as poesias vieram com o tempo quando foi percebido que da dor poderia
ser extraído a flor.
Gostaria em
falar, gritar ou talvez sussurrar sobre essas feridas que me ensinaram a me
amar, para que todos entendam que em inúmeras vezes o seu fundo do poço seja o
lugar que tenha que chegar para poder se encontrar. Se não for para ficar, não
queira entrar, demorei muito para aprender a me amar.
Não devo
afirmar sobre fragilidades que ainda existe, engano maior seria falar que
"já era aqui um coração", mas é o mesmo coração que continua
pulsando dentro de mim, com algumas cicatrizes, fadigado por bater em
prol de objetivos errados com intenções de jamais força-se em vão, por amores
que não valerá ser lembrado através de poemas, prosas ou músicas, mas sim serem
esquecidos completamente ou serem comparados como um abismo, para nunca mais
voltar lá.
Próxima aos
fragmentos de todas as possibilidades que acreditavam fielmente que não poderia
supera-las:
- baixa
autoestima
-
insegurança
-
ansiedade
- pânico
-
depressão
-
bipolaridade
Contemplo
a minha indiferença para tudo aquilo que chamei de amor.
Autora:
Jonatielen Silva e Silva
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