Eles não mentem, sempre refletem você. Dói perder um grande amor, mas a dor vem maior quando é você o responsável pelo seu próprio sofrimento. Ainda lembro dos prints jogados no privado, a conversa fria, não tinha nada a ver com a gente, sentir a sua decepção o seu adeus nas palavras.
Pude perceber o que tinha acabado de perder, não se tratava do primeiro amor da escola ou do melhor amigo que se apaixonou sem querer querendo pela sua companheira de histórias, infelizmente esse é o amor dramático que de uma maneira estranha tinha que acontecer, a sua motivação toda vez quando vinha me encontrar transformou a minha vida reativou o colorido dos meus olhos e virou o meu amor que tinha orado e esperado por anos, porém, não fui tudo o que você mereceu, as minhas surpresas sempre davam erradas, não pegava o copo com água para você, não estive presente em inúmeros momentos importantes da sua vida, a distância se tornou confortável para mim enquanto te assistia de longe, cheio de anseios, medos, inseguranças, temendo pelo nosso fim.
Entre versos não citados, poemas não feitos e cartas não escritas lamento todos os dias que não tiveram como pauta te fazer feliz. Com essa solidão que fala, tem como música principal o seu nome, sou incontáveis vezes atormentada pelo ontem que fez questão de não permitir que o hoje esquecesse sobre todos os momentos que tivemos, das brincadeiras, momentos de se apoiar mas também de superar. Esse sempre será o castigo para aqueles quem não sabem ser amados, terão que conviver com a solidão que fala, aquela que fala tudo o que não queria ouvir.
Autora: Jonatielen Silva e Silva
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