Chega dói o coração em lembrar você. Hoje, agora a noite, sentei com uma folha de papel na mão e uma caneta e o desafio não seria novo, não dessa vez.
O objetivo óbvio era parar de escrever tantos textos repetidos, palavras, frases que me falam de você, feridas na alma que tenho que esquecer. Ouvir muitos conselhos do tipo: viaja, foge dessa “deprê” que não tem nada a ver com você.
Mas como posso fugir de algo que mora dentro de mim? Seria eu o meu próprio conflito, viraria um vulcão adormecido coberto pelas suas cinzas endurecido pelo tempo.
Quase sempre me sinto assim, quando tudo é sobre você. Sangra, toda vez que é percebido inúmeras tentativas de te esquecer, nada é tão real quanto a esse amor dramático. Quando é questionado sobre quantos amores dramáticos coleciono no travesseiro da minha cama é nítido a minha resposta, seu nome é gritando através dos meus poros, o campo magnético do meu coração te expulsa para fora.
Dentro de várias razões dessa desilusão a maior delas seria você, por ter me acedido quando estava adormecida as outras culparia a mim mesma, para nunca mais deixar de ser a minha própria poesia.
Autora: Jonatielen Silva e Silva
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